terça-feira, 28 de abril de 2009

1ª FEIRA DE LEITURA DO COLÉGIO OBJETIVO DE JUAZEIRO 2009

COLÉGIO OBJETIVO DE JUAZEIRO – BA
ACONTECE....
Alunos realizam Feira de Leitura

Projeto estimula os estudantes a lerem, e analisarem criticamente a diversidade de gêneros textuais.
Cerca de duzentos alunos do Colégio Objetivo de Juazeiro – Ba, localizada no Bairro Santo Antonio, participaram, hoje , da 1ª Feira de Leitura, motivando os estudantes a lerem, interpretarem e analisarem criticamente a diversidade de gêneros textuais e obras literárias.Na ocasião, houve exibição de murais com notícias recortadas de jornais, apresentações teatrais, danças e elaboração de livros e jornais produzidos pelos estudantes.
Integração
Para o Ensino Médio na area da Língua Portuguesa, todo o trabalho desenvolvido visou integrar os diversos projetos de incentivo à leitura, enfatizando, especialmente, as matérias de teor jornalístico , atualidades, cronicas e romances literarios.
Para o Ensino Fundamental II na area da Língua Portuguesa, todo o trabalho desenvolvido visou integrar a diversidade textual, no incentivo a leitura de forma dinâmica e prazeirosa, enfatizando, especialmente os textos das revistas de quadrinhos, a literatura de cordel, os contos e fabulas , poesias.Com isso, cria-se, uma motivação a mais para o aprimoramento do Português, além de se incentivar um conhecimento extensivo a outras disciplinas, como Matemática, Física, Química, História e Geografia.
“Nossa preocupação é trabalhar a capacidade leitora do aluno, fazendo com que sinta parte do que acontece no mundo e as implicações que as notícias geram em diferentes campos do conhecimento”, ressaltou Cássia ( Coordenadora Pedagógica).






































LEITURA MOMENTO DE PRAZER...


A importância de leitura de textos

São objetivos da escola e das famílias em geral proporcionar às crianças o acesso ao conhecimento e a formação de indivíduos críticos, comprometidos consigo mesmos e com a sociedade, capazes de intervir modificando a realidade, auto motivados e aptos a buscar o aprendizado e o aperfeiçoamento contínuos, o que passa pela formação de leitores competentes. É fato sabido que várias gerações têm demonstrado não apenas o desinteresse pela leitura, mas também a incapacidade de fazê-la coerentemente, compreendendo um texto em profundidade, o que inegavelmente limita o indivíduo em suas possibilidades de acesso ao conhecimento culturalmente construído.Portanto, é tarefa urgente dos pais e da escola, em todos os níveis, buscar maneiras de estimular, mais do que a capacidade de ler, o prazer pela leitura. Apenas propiciando aos sujeitos leitores o prazer da leitura poderemos construir as competências necessárias para sua apreensão e produção. Pensadores como Paulo Freire apontam para o reconhecimento de que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura da palavra escrita implica na ampliação da possibilidade de leitura do mundo. Assim, concluímos que o não desenvolvimento de bons leitores limita as possibilidades de leitura do mundo, da compreensão da realidade social e da intervenção do sujeito buscando a transformação da sociedade.No intuito de desenvolver, desde a mais tenra idade, o hábito e o prazer da leitura, desde a educação infantil devemos oferecer oportunidades de leituras variadas, leitura não apenas de textos escritos, mas a própria leitura e interpretação do mundo em que a criança está inserida e do qual faz parte como ator social.O acesso a diferentes tipos de texto, mesmo bem antes da alfabetização, permitirá desenvolver tais capacidades, além de apresentar à criança elementos constitutivos do texto: vocabulário, estrutura, enredo, coerência interna, elenco de personagens e, além disso, o uso social da escrita, elementos esses que serão fundamentais no processo de alfabetização. Isso porque constatamos que “as crianças constroem conhecimentos sobre a escrita muito antes do que se supunha” (MEC/SEF, 1998, vol.3, p. 123).
Os Contos - Instrumentos privilegiados nesse sentido são as histórias infantis. Além de desenvolver o interesse pela leitura, vêm também ampliar o universo vocabular, permitir o exercício da fantasia e da criatividade. Ao apresentar, de modo maniqueísta, a polarização bem/mal, virtude/vício, recompensa/castigo, possibilitam a discussão de padrões éticos e morais, e a formação de valores. A paixão das crianças pelos Contos vem das próprias características de seu desenvolvimento. “Sonhadora e imaginativa por natureza, a criança aceita sem hesitação o ilogismo das narrativas mágicas presentes nas histórias infantis” (Alberton, 1980). Seu interesse e participação nas atividades de leitura dessas histórias são poderosas ferramentas na formação de bons hábitos leitores.“O pensamento mágico da criança traz recursos inesgotáveis para que se exercite sua imaginação e fantasia, passando o sonho e a realidade, muitas vezes, a se confundirem, o que reforçaria sua espontaneidade criadora” (Nicolau, 1990, p.131). Dar possibilidade à expressão desses pensamentos possibilitará um crescimento pessoal e social, através da interação com seus pares, que vivem fantasias.
As Poesias - As crianças pequenas se encantam com as poesias, que lhes parecem (e na verdade são) brincadeiras com as palavras. O ritmo, a métrica e as rimas são logo percebidos pelas crianças, que passam a brincar de fazer poesia, focam sua atenção à sonoridade das palavras, e montam seus versinhos orgulhosamente. Esse trabalho.
Os textos informativos - O trabalho com textos informativos, encontrados, por exemplo, em jornais, revistas, internet e enciclopédias, permite a formação do hábito de ler para estudar, para buscar informações, competência essencial por toda a vida. As crianças percebem a diferença entre esse tipo de texto e os textos de ficção, pois passam a perceber a realidade imediata expressa nos artigos de jornais e revistas, que comparam com as conversas que ouvem, aquilo que vêem na rua e o que assistem na televisão. Ao trazer esses textos à análise das crianças, vemos surgir acaloradas discussões, onde as crianças põe em jogo aquilo que sabem sobre o tópico tratado, trocam opiniões, debatem e assim a prendem a negociar, a expressar verbalmente suas idéias, a rever seus conceitos. Os textos informativos, quando integrados ao trabalho com textos em geral, amplia as possibilidades de leitura do mundo.
As histórias em quadrinhos - Embora já tenham sido alvo de preconceito por parte dos adultos, os gibis hoje são aceitos para o entretenimento das crianças. Contudo, as HQs carregam grandes possibilidades de trabalho com texto, pois têm uma linguagem própria, aliando recursos de imagem e texto, apresentando histórias com textos curtos e sendo muito atraentes às crianças. Para os pequeninos que começam a perceber as letras e como elas formam palavras, e aventuram-se pelas primeiras leituras, oferece a vantagem adicional de serem escritos com letras maiúsculas, aquelas que eles começam a identificar primeiro. É imprescindível contar também com gibis na biblioteca familiar e na escola.
As parlendas e cantigas tradicionais: Hoje é domingo, PE de cachimbo... Eu sou pobre, pobre, pobre, de marre, marré, marré.... O cravo brigou com a rosa... Desde muito pequenas as crianças adoram as cantigas, quadrinhas e parlendas, e demonstram muita facilidade em memorizá-las, passando a cantá-las ou declamá-las em vários momentos. Além de serem textos ricos por trazerem consigo a cultura do nosso país, suas regiões e momentos históricos em que foram criados e por terem sido transmitidas geração após geração como um tesouro cultural, esses textos são privilegiados para promover a aquisição de vocabulário e, na alfabetização, permitirem a correspondência entre a escrita e a sua leitura, pois por serem familiares às crianças, ajudam-nas a não se preocuparem com o conteúdo (que já é conhecido) e focalizar sua atenção à forma da escrita.
Bibliografia:
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil, gostosuras e bobices. São Paulo, Scipione, 1989.
ALBERTON, Carmen Regina e outros. Uma dieta para crianças: livros – Orientação a pais e educadores. Porto Alegre, Redacta/Prodil, 1980.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília, MEC/SEF, 1998.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 39. ed. São Paulo, Cortez, 2000.
NICOLAU, Marieta Lúcia Machado. Textos Básicos de Educação Pré-escolar. São Paulo, Ática, 1990

segunda-feira, 20 de abril de 2009

PSICOPEDAGOGIA

A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS DE FADAS NA FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE


Os contos de fadas exercem uma influência muito benéfica na formação da personalidade porque, através da assimilação dos conteúdos da estória, as crianças aprendem que é possível vencer obstáculos e saírem se vitoriosas, especialmente quando o herói vence no final. Isso ocorre porque, durante o desenrolar da trama, a criança se identifica com as personagens e “vive” o drama que ali é apresentado de uma forma geralmente simples, porém impactante. Conflitos internos importantes, inerentes ao ser humano, como a inevitabilidade da morte, o envelhecimento, a luta entre o bem e o mal, a inveja, etc. são tratados nos contos de fadas de modo a oferecer desfechos otimistas.

Desta forma, oferece à criança uma referência para elaborar os terríveis elementos ansiógenos que habitam seu imaginário, como seus medos, desejos, amores e ódios, etc., que na sua imatura e concreta perspectiva apresentam-se amedrontadores e insolúveis. Esse aprendizado é captado pela criança de uma forma intuitiva (por estarem os elementos sempre carregados de simbolismo) tornando-se muito mais abrangente do que seria possível se fosse feito pela compreensão meramente intelectual. Acredita-se que o efeito integrador que os contos de fadas têm sobre a personalidade seja o fator responsável pelo fato de terem resistido à passagem do tempo e terem se universalizado.

Cada vez mais surgem evidências de que os sistemas de crenças produzem efeito decisivo sobre o funcionamento do ser humano, tanto psíquico quanto fisiológico, de modo que crenças que nos infundem esperança de vitória são de grande ajuda na superação de dificuldades, mesmo na vida adulta. Alguns autores vão mais além ao afirmar que se, por qualquer razão, uma criança for incapaz de imaginar seu futuro de modo otimista, ocorrerá uma parada no seu desenvolvimento geral. E trazer mensagens da vitória do bem sobre o mal é o que os contos de fadas fazem com maestria. Evocam sempre uma verdade atemporal.

A criança, internamente, fará a transposição para a sua realidade atual. E em função de suas necessidades psíquicas momentâneas, irão reelaborando seus conteúdos internos através da repetição da estória. É por isso que tão comumente vemos as crianças pedirem a seus pais que repitam a mesma estória inúmeras vezes (ou desejam ver o mesmo filme repetidamente), que a contem novamente sem nenhuma modificação: trata-se da referência que ela está usando para compreender-se, para elaborar suas angústias ainda não resolvidas. Além disso, a repetição lhe dá uma confirmação do conteúdo que ela está processando. Ela precisará dessa confirmação até que o conflito interno esteja solucionado. Só então deixará de solicitar aquela estória.

Outra função importante dos contos de fadas é a de resgatar o “tempo da alma”, pois a vida infantil precisa cumprir cada etapa do seu desenvolvimento para que uma estrutura psíquica equilibrada possa ser elaborada. A alma tem um tempo próprio, característico, ainda ditado pelos ritmos da natureza, que não costuma ter pressa. O “tempo da alma” é que regula o passo das fases do amadurecimento humano, em oposição à ansiedade e acúmulo de demandas, cobranças e pressões de toda sorte que a sociedade moderna exerce sobre os
indivíduos, mesmo sobre as crianças.

A prática do compartilhamento dos contos de fadas (pais lendo ou contando para os filhos, professores para os alunos, etc. com posteriores conversas sobre a estória) deve ser estimulada porque nessa atividade fica mais fácil para as crianças falarem sobre suas angústias, partilhar suas dúvidas e ansiedades sem se expor pessoalmente. Isso é possível pois, ao comentar uma estória, estarão falando dos seus sentimentos, mas não diretamente de si próprias, já que estarão utilizando o recurso das personagens e de uma situação fictícia como apoio.

Deve-se, preferentemente, escolher estórias que apresentem um final feliz. Vale lembrar que, em meio a esse tipo de atividade, não cabe qualquer espécie de julgamento moral ou censura. O que importa aqui não é ensinar às crianças como se comportar (o que, por sinal, a própria estória já faz, de uma maneira muito mais rica e ilustrativa, ao mostrar as conseqüências dos atos de cada um), mas oferecer às crianças a oportunidade de expressarem suas dificuldades emocionais de uma maneira protegida.

Sintetizando, os contos de fadas passam às crianças a mensagem de que na vida é inevitável ter que se deparar com dificuldades, mas que se lutarem com firmeza será possível vencer os obstáculos e alcançar a vitória.

Referências Bibliográficas:
BETTELHEIM, Bruno – A Psicanálise dos Contos de Fadas. Edit. Paz e Terra, Rio de Janeiro, 1980.
VON FRANZ, Marie-Louise – A Individuação nos Contos de Fadas. Edit. Paulus, São Paulo, 1980.

HUMOR EM QUADRINHO


TIRINHAS DA MAFALDA
















DICAS PARTE III

Para a Promoção de um Comportamento Positivo e de um Bom Aproveitamento Escolar:
III – Desenvolvendo competências para uma gestão eficaz de comportamentos

O poder das palavras...usar uma linguagem positiva, dar eficazmente instruções, fazer pedidos com clareza.
Princípios chave:
- as palavras que usamos e o modo como as usamos afetam muito o comportamento daqueles que nos rodeiam;
- a linguagem que usamos pode motivar e encorajar os outros ou diminui-los e magoa-los;
- a linguagem positiva ajuda a perceber como pretendemos que os alunos se comportem e evita a confrontação e a discussão.
Exemplos:
Não fales assim para mim – fala para mim delicadamente, como eu faço contigo, obrigada.
Pq estas a deixar cair os restos – põe os restos no cesto, obrigada.
Não discutas comigo – preciso q me ouças, obrigada.
Não estejas fora do teu lugar – vai para o teu lugar, obrigada.
Aborreces qdo me interrompe-sinto-me aborrecida qdo sou interrompida. Por favor aguarda a tua vez de falar. Obrigada.
Linguagens que podem levar situações difíceis:
Etiquetando – pessoas como tu...os adolescentes de hj...
Psicologizando – és mesmo preguiçoso...o q ela esta tentando dizer é...
Criando distancia – nem estou a ouvir-te...desisti...
Comparando – o teu irmãos sempre fez...a turma x...

NÃO USE
Exagerando - tu sempre..tu nunca..
Usando a idade como um insulto – ninguém diria que tens mais de dois anos...que idade tens mesmo?
Sarcástico –nasceste numa capoeira? MAS QUEM É QUE TU JULGAS QUE ES?
Induzindo sentimentos de culpa- os teus colegas não aprendem por tua causa/perco metade da aula contigo.
Profetizando – nunca iras conseguir nada/um dia iras lamentar tudo q fizeste.

Como fazer um pedido ou dar uma instrução de modo eficaz?
1- Oriente a atenção
2- Nomeie ou use outra indicação verbal-use o nome da pessoa ou do grupo/ ou por favor/hey...
3- Pausa – para conseguir que a comunicação funcione e que o destinatario perceba que a instrução se lhe dirige;
4- Dê a instrução e faça o pedido com clareza- tão simples qto possível
5- Pausa – dê um tempo para acomodação ao pedido
6- Agradeça –implica que a instrução foi levada a cabo
7- Repita a instrução – um lembrete

IV – Gerindo adequadamente as situações difíceis.
As competências de gestão dos comportamentos podem ser desenvolvidas:
Princípios chaves:
1- Não podemos gerir os comportamentos dos outros, mas podemos gerir o nosso próprio comportamento e, por vezes as situações;
2- Confrontamo-nos, frequentemente, com situações difíceis e com conflitos,
3- A questão central é aclamar a situação e orientar os outros para comportamentos mais apropriados;
4- As escolas devem dispor de um sistema claro de comunicar e registrar incidentes e isso deve ser seguido por todos.
Como gerir situações difíceis:
1- Modele o comportamento que pretende ver respeitado,
2- Sublinhe o comportamento inaceitável, mas não a pessoa;
3- Permaneça calmo,
4- Use a linguagem da escolha,
5- Não se deixe arrastar para a reação aos comportamentos secundários;
6- Saiba como e qdo pedir ajuda;
7- Se puder , tenha um plano, pense no q fará se...

Destrinchando....
1- Modele o comportamento que pretende ver respeitado:
Para os alunos os professores são o modelo do comportamento esperado na escola.
2- Sublinhe o comportamento inaceitável, mas não a pessoa;
Isto é muito importante, por a Tonica no comportamento e não na pessoa, isto permite que a pessoa mude e use um melhor comportamento na próxima vez;
Deve-se evitar que o aluno construa de si uma pessoa má, ou indelicada ou perversa. Como todos queremos ser bons em alguma coisa, alguns alunos podem, então, desejar ser “os melhores maus”.
Exemplo:
Luis, mas tu ES mesmo muito mal educado!
Versus
Luis, falarem comigo desse modo, incomoda-me; quero que fales delicadamente.
3- Permaneça calmo – esteja calmo, consiga que os outros saibam o que podem esperar de si, escute o ponto de vista do outro, dê ao outro o direito de resposta (isto baixa a tensão de uma situação)
Peça desculpa se for o caso, evite deixar-se arrastar para discussões inúteis, evite envolver-se em competição pela ultima palavra na contenda ( isto reduz rapidamente a temperatura de uma situação)

Não esqueça : que é preciso mais do que uma pessoa, para que haja uma discussão.

Como permanecer calmo: quebre o registro; seja claro sobre as suas necessidades, evitando ficar zangado,desconfortável ou irritado. Para isso:
- assegure-se que o outro escutou,
- identifique com clareza o q pretende,
- diga mesmo o q pretende dizer: atente na sua linguagem corporal, na sua expressão verbal...
- centre-se na questão central, no essencial
- ignore as questões laterais,
- se lhe parecem que não o estão a perceber, peçam q repitam o q disse.
Técnicas para permanecer calmo:
Deite água na fervura: use a técnica do acordo parcial;concorde com qualquer verdade que surja na discussão( sim ,é verdade, ontem estava muito zangado) reconheça o ponto de vista ou os sentimentos da outra pessoa ( vejo que estas zangado/ talvez isto te pareça injusto)
Exprima os seus sentimentos: pode ser útil dizer o q estas a sentir, sem fazer grande alarido: pode dizer que se sente zangado, sem se por aos gritos. Em vez de censurar ou condenar a outra pessoa, diga-lhe como esta a se sentir: ex: sinto-me incomodada sempre que chegas tarde a aula, pois isso interrompe o que estou fazendo.
Procure uma solução: procure uma solução que permita a ambos salvar a face;pode ser útil propor uma escolha;ex: gostaria q tu..., contudo vejo q isto constitui para ti um problema. Que tal se...?
Defira para mais tarde se necessário: por vezes pode ser útil comprar tempo, a fim de que a temperatura da situação posa arrefecer ou de modo a conseguir-se que ninguém perca a face;
Exemplo: preciso de pensar no q disseste. Falaremos sobre isto amanhã/espera ai um pouco por favor. Preciso falar com...estarei contigo dentro de poucos minutos/ manifestadamente não podemos sair disto neste momento. Vamos nos dar um tempo para falar deste assunto.
4- Use a linguagem da escolha – use a palavra escolha com freqüência, qdo elogia ou corrige seus alunos, reconheça que os alunos fazem escolhas sobre o seu proprio comportamento, pois isso é :
Saudável- esbater a luta pelo poder, pois os alunos desafiantes, por vezes querem sentir que tem o controle da situação que são importantes. Dar-lhes a oportunidade de escolher seu comportamento da resposta a esta necessidade, mas de um modo positivo.
Realista – os profs não podem fazer com que os outros façam coisas que realmente não querem, não podem controlar os alunos apenas a si próprios.
Responsabilizante – favorece a assunção da responsabilidade do aluno pelo seu comportamento e a auto-regulação. O prof não tem q pensar q os fazer obedecer o tempo todo.

5-Não se deixe arrastar para a reação aos comportamentos secundários:Comp sec- ações ou respostas negativas dos alunos que se seguem a resposta ou correção dada pelo prof a um comp primário: ex – não era eu que estava... suspiros/eu estava só a...interjeiçoes/eles é q... trejeitos/o prof x deixa-nos....
Não caia em discussões sobre que estava fazendo ou não o que e onde- o que é muito freqüente.
A sua frustação e irritação provarão ao aluno que a estratégia dele valeu a pena.
Frequentemente os comportamentos secundários...não são uma forma de chamar os adultos de cegos ou estúpidos ou de lhes dizer que estão errados...são uma forma de o aluno se afastar do sentimento de mau estar provocado pelo fato de ter sido apanhado a fazer algo errado.
Por isso: o aluno deve ser redirecionado para o comp primário, evitando-se o confronto ou despiques em torno do comportamento secundário/o foco da resposta do prof deve estar no comp primário.
6- Se puder, tenha um plano, pense no q fará se.../tome bem conta de si próprio qdo lida com situações/ comportamentos dificeis/
Permaneça calmo e dê instruções claras e simples; dÊ aos alunos tempo de executarem as instruções;mantenha distancia, não aponte com os dedos nem abane com os dedos; não empurre; seja justo e consistente; use adequadamente o humor; diga aos alunos como quer que eles se comportem; separe o comportamento da pessoa; se puder distrai- os antes que a perturbação comecem...proponha uma atividade; sublinhe o seu bom comportamento;não deixe abaixo, nem humilhe,não use de sarcasmo; fale aos outros do bom comportamento dos alunos; encoraje a responsabilidade-distribua os papeis;peça desculpa qdo errar;

EM SINTESE:
Invista em relações positivas;
Centre-se no que é realmente importante; nas questões q verdadeiramente contam;
Conheça as políticas da escola e trabalhe de acordo com elas;
Saiba quando e onde pedir ajuda;
Para a promoção de comportamentos positivos atenda especialmente a necessidade de...
Criar relações de qualidade: Veja e fale das coisas boas das pessoas; promova a confiança; promova a auto estima; permaneça calmo e use a linguagem da escolha.
Usar a linguagem apropriada;
Prever e planejar a sua ação para situações difíceis;
Prever como se gere a si próprio nessas situações.

DICAS PARTE II

Para a Promoção de um Comportamento Positivo e de um Bom Aproveitamento Escolar:

II – Reconhecendo a importância e criando relações de alta qualidade

- as relações são importantes no encorajamento do bom comportamento;
- ser positivo encoraja o bom comportamento.

Princípios chaves:
O stress, a ansiedade, uma má gestão de conflitos inibe a aprendizagem;
Importa criar relações bem sucedidas;
O papel dos adultos é fundamental neste processo.
Como?
- modelando o comportamento esperado dos alunos;
- gerindo adequadamente as suas próprias emoções;
- gerindo adequadamente os conflitos.

Importa criar relações bem sucedidas

A primeira função de apoio a aprendizagem consiste em criar, deliberadamente, um clima no qual os alunos se sintam...
Valorizados enquanto indivíduos; confiantes; respeitados; confortáveis; seguros (física e emocionalmente) fazendo parte do grupo... E onde acreditem na possibilidade de poder ser bem sucedidos.
...é assim que nós sentimos em relações bem conseguidas.

Relações bem sucedidas são caracterizadas por:
Compreensão, simpatia, respeito genuíno, ponderação, saber o nome, não deitar abaixo, ser bom ouvinte, ser atencioso, saber manter a calma, tranqüilidade, ser amistoso, digno de confiança, usar o humor, mostrar interesse, guardar as confidências.
O modo como os professores se comportam, falam, lidam com os alunos influi, modela o comportamento destes.

Para a promoção de relações bem sucedidas, use suas competências sociais...
Sorria, mantenha contato visual, use os nomes próprios dos alunos, leia a linguagem corporal e a expressão facial, pergunte e responda a questões, use a linguagem e o tom de voz apropriada, escute e responda adequadamente, aceite pedido de desculpas, dê- se a conhecer, fale de si próprio.

domingo, 19 de abril de 2009

Para a Promoção de um Comportamento Positivo e de um Bom Aproveitamento Escolar

DICAS – PARTE 1

Para a Promoção de um Comportamento Positivo e de um Bom Aproveitamento Escolar:
A. Investir na tarefa
B. Investir na relação

A. INVESTIR NA TAREFA...
Organizando adequadamente o trabalho:
1. Ter a lição bem planejada e organizada o que implica, nomeadamente:
1.1- Definir os objetivos e competências que se pretende trabalhar e/ou atingir em cada unidade de trabalho
1.2- Prever as atividades
1.3- Prever o recurso à avaliação formativa
1.4- Ter a sala de aula eficazmente arranjada
1.5- Reavaliar periodicamente os planejamentos
2. Ser pontual
3. Uma vez iniciada a aula...
3.1- Por a turma rapidamente ativa
3.2- Manter a atenção dos alunos durante a aula
3.3- Estar alerta para o que esta a acontecer na turma
3.4- Analisar o que esta a suceder na turma
3.5- Fazer com que a lição corra num bom andamento
3.6- Assegurar efetivas oportunidades de atividade pratica
3.7- Delegar responsabilidades aos alunos
3.8- Ser capaz de lidar ao mesmo tempo com mais do que uma tarefa
3.9- Usar a voz com eficácia
3.10- Não demorar na entrega das avaliações
3.11- Concluir adequadamente a lição
B. INVESTIR NA RELAÇÃO...
I – Promovendo comportamentos positivos e bom aproveitamento
II – Reconhecendo a importância e criando relações de alta qualidade
III – Desenvolvendo competências para uma gestão eficaz de comportamentos
IV – Gerindo adequadamente as situações difíceis.

Princípios fundamentais:
- Os alunos fazem escolha acerca do seu próprio comportamento;
- é muito importante usar a linguagem da escolha;
- as conseqüências positivas são centrais na promoção do bom comportamento;
- as conseqüências negativas, por si próprias, não mudam o comportamento;
- sanções eficazes são as que incomodam o aluno e o ajudam a tornar-se mais bem sucedido.
I – Promovendo comportamentos positivos e bom aproveitamento
- conhecer e respeitar a política geral da escola no domínio da gestão de comportamentos;
- reconhecer que os comportamentos se aprendem e ensinam e que os professores tem um papel importante neste processo
Princípios chave:
- o comportamento positivo deriva de boas relações, de modelos positivos e de uma comunicação clara;
- a promoção de um bom comportamento e bom aproveitamento requer que se trabalhe na escola no quadro de uma estrutura clara;
- não podemos controlar os alunos. Podemos controlar- nos a nós mesmos;
- uma cultura não se assente na culpa e na censura proporciona apoio e encorajamento à aprendizagem de novos comportamentos;
- o modo como os profs. E alunos se sentem acerca de si próprios e da escola afeta o modo como se comportam.
No ensino e promoção de bom comportamento, é fundamental reconhecer...
... A importância da existência e do respeito por uma política geral da escola que guie o trabalho de todos os professores.

A existência de uma política clara permite que:
- Os alunos prevejam as conseqüências de seus atos mais facilmente,
- Os adultos trabalhem em conjunto,
- As conseqüências sejam aplicadas com consistência.

Política geral da escola no domínio dos comportamentos visa:
- explicar princípios e objetivos,
- clarificar as expectativas de comportamento,
- indicar como o bom comportamento deve ser encorajado,
- expor como o comportamento inadequado deve ser corrigido,
- promover uma atuação consistente e partilhada pelo conjunto da escola,

Aspectos que uma política geral da escola no domínio dos comportamentos deve estabelecer:
- direitos e responsabilidades;
- regras e rotinas
- conseqüências.

No ensino e promoção de bom comportamento, é fundamental saber que...
...os alunos precisam aprender e serem ensinados sobre o comportamento apropriado,
...os professores ajudam os alunos a aprender como devem se comportar.

Como os alunos aprendem a se comportar bem?
-Por imitação dos outros (adultos/pares)
-Por demonstração
-Por explicação
-Com prêmios por bom comportamento
-Por modelagem dos adultos e dos pares
-Praticando
-Sendo-lhes dito e lembrado
A partir da sua experiência...
Na família, nos grupos de pares, na escola com os professores, outros adultos e colegas.

TIRINHAS DA MAFALDA




quinta-feira, 2 de abril de 2009

OS ALUNOS DO COLÉGIO OBJETIVO 2009

6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II
6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II
7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II

8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II
9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II
1º ANO DO ENSINO MÉDIO

2º ANO DO ENSINO MÉDIO

3º ANO DO ENSINO MÉDIO








FELIZ PÁSCOA!!!

SINTONIZE JESUS

Você é bom de escuta?
Então, vamos ao teste:
Você já escutou o som de uma plantinha quando cresce?
Já ouviu o som de uma flor que se abre à luz do sol?
Escutou o som da sombra da noite, quando envolve a terra na sua escuridão?
Já sentiu a leveza da aurora quando, ao amanhecer, pousa sobre o mundo a sua luz?
Se você ainda não se deu tempo para a escuta da natureza...ao menos captou o movimento de sua mente quando de abre para a compreensão de uma palavra?
Já percebeu a beleza de uma expressão carinhosa, quando desliza da mente até o coração?
É possível que toda esta realidade já esteja envolvendo sua vida.
Pode ser também que você ainda não tenha desenvolvido tal sensibilidade...para crer sem ver.

Assim é no plano da fé. É a fé que nos faz ver o invisível e experienciar a sua realidade:
Deus ama você. Ele enviou seu filho Jesus para indicar-lhe o caminho da salvação.
Jesus deu sua vida para que ninguém permanecesse na morte.
Com sua ressurreição revelou e nos trouxe aquela vida nova que,
no profundo de seu coração, você deseja viver.
Cada dia de sua vida sintonize o que Jesus fez por você!
Descubra a beleza da fé; agarre a força da esperança;
sintonize o sentido profundo desta vida nova;
corra... para testemunhar a outros esta maravilha!
Feliz Páscoa! você está vivendo-a!