segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Projeto :Vamos cirandar


Faixa etária
4 e 5 anos

Conteúdo: Linguagem Corporal


Objetivos:
- Criação de movimentos.
- Conhecer a cultura de outros povos.

Conteúdo:
- Movimento.
- Tradições culturais.

Anos
Pré-escola.

Tempo estimado
Quatro semanas.

Material necessário
Cartolina, giz de cera, máquina fotográfica;

DVD Tem Criança em Movimento e na Roda de Dança (Instituto Avisa Lá, tel. 11/3032-5411, 25 reais)

Livros
Palavra Cigana
(Florencia Ferrari, 88 págs., Ed. Cosac Naify, tel. 11/3218-4444, 40 reais)
Ana, Guto e o Gato Dançarino (Stephen Michael King, 32 págs., Ed. Brinque-Book, tel. 11/3032-6436, 30 reais)

Fotografias, músicas de Itamaracá, vídeos e textos sobre a ciranda pernambucana e a cigana


Flexibilização
Para que alunos com deficiência nos membros inferiores possam participar desta atividade, oriente as crianças para que atentem a outros aspectos da ciranda, como as roupas, a música e a cultura pernambucana. Deste modo, todos os alunos, em especial os cadeirantes, vão conseguir encontrar outros significados importantes para o trabalho.

Durante a roda, o aluno com deficiência pode ajudar na marcação de ritmo ou dar um sinal combinado com a turma para marcar a mudança de passo. Se a coreografia permitir, ele pode ficar no meio da roda, segurando um estandarte ou outro objeto importante para a ciranda, ao mesmo tempo em que é guiado por outro aluno.

É importante que o cadeirante movimente-se, saia do lugar ou dê uma volta em torno da roda, por exemplo. Isso faz com que assuma um papel importante na atividade. Caso ele não possa dançar, convide-o para que reúna algumas informações novas, que não estão no vídeo a respeito da ciranda pernambucana. Reserve um espaço na rotina para que ele apresente sua pesquisa aos colegas. Outra alternativa é fazer do cadeirante o fotógrafo das cirandas, sob a sua orientação. Assim, ele deixa o papel da criança que sempre precisa de ajuda, para ocupar um posto importante, de quem tem algo a oferecer à turma.

Na confecção do cartaz sobre a ciranda, estimule o aluno com deficiência para que ele seja o responsável pela organização das informações descobertas pelas crianças. Ainda que ele não seja capaz de escrever, ajude-o. Não se esqueça de ler, ao final, tudo o que foi anotado. A fixação dos desenhos e cartazes deve ser acessível ao aluno. Certifique-se, também, de que o espaço para a realização das rodas seja seguro e com rampas. Faça adaptações no espaço para facilitar a mobilidade, caso seja necessário.


Desenvolvimento
1ª etapa
Mostre às crianças as fotos e os vídeos de uma ciranda pernambucana e pergunte se elas conhecem a dança, as músicas e os movimentos. Monte um cartaz para registrar os comentários, dividindo-o em "O que já sabemos" e "O que não sabemos sobre a ciranda pernambucana".

2ª etapa
Convide a turma para dançar em roda com as músicas de Lia de Itamaracá.

3ª etapa
Leia os textos sobre cirandas de Pernambuco e complete o cartaz com novas informações.

4ª etapa
Proponha dançarem mais uma ciranda pernambucana. Avise que vai fotografar para depois montarem juntos um mural de imagens sobre cirandas.

5ª etapa
Ofereça giz de cera para que todos desenhem uma ciranda. Coloque as produções junto ao cartaz. Mostre as fotos ao grupo e juntos selecionem as que retratam a ciranda pernambucana. Criem as legendas para as imagens.

6ª etapa
Leia para os pequenos o livro sobre os ciganos. Se possível, convide um especialista em dança cigana para ensiná-la a eles. Fotografe a vivência. Peça que desenhem essa roda também.

7ª etapa
Depois de todos apreciarem os desenhos, exponha-os e crie com as legendas para as novas fotos.

8ª etapa
Converse sobre as diferenças entre a roda pernambucana e a cigana.

9ª etapa
Leia o livro Ana, Guto e o Gato Dançarino para a turma e mostre as ilustrações. Discuta o que foi aprendido e os passos que podem ser criados para cirandas.

Avaliação
Analise se os pequenos criam movimentos nas rodas e se percebem que podem ocupar o espaço de diversas maneiras.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

REUNIÃO DE PAIS


Reunião de Pais,

Sofrimento ou prazer?

As reuniões devem ser feitas sempre a partir de uma parceria entre a equipe da escola (professores, coordenação, orientação e direção) e as famílias. Um princípio básico é que nenhuma reunião deve ser pensada individualmente: todas as pessoas envolvidas devem, de alguma maneira, ajudar a construir o trabalho, para que se sintam colaboradoras e responsáveis. Assim, cada participante poderá ter a sensação da importância e da validade de seu papel – que é sempre pessoal e único – no contexto em que atua. Ao final da reunião levará consigo, de um lado, a certeza de seu pertencimento e, de outro, a importância e a responsabilidade de sua atuação como gerador de mudanças no contexto familiar, escolar e social.

Gostaríamos de enfatizar que nenhuma reunião, de acordo com a proposta construtivista, pode estar pronta de ”per si”. Embora devam ser bem planejadas e elaboradas, elas somente acontecem à medida que se constróem, ou seja: dado o passo inicial, cada grupo acaba construindo a sua reunião, com os recursos internos de que dispõe. Não há duas reuniões iguais!

Montamos, aqui, uma proposta de reunião a partir do tema Violência, cuja urgência e importância atual é consenso. Obviamente, trata-se apenas de uma proposta. Cada educador interessado deve procurar adaptá-la à sua realidade, a partir dos objetivos que pretenda atingir e dos meios de que possa dispor.

Tema: violência

Público-alvo: pais de alunos do Ensino Fundamental

Objetivos: possibilitar uma troca de informações e de experiências acerca do tema e estimular a participação de todos no processo de mudança na micro (família e (escola) e na macroestrutura (sociedade)

Conteúdo: Sugerimos que seja feita uma ampla pesquisa (bibliotecas, livrarias, periódicos etc), conforme sugestão bibliográfica abaixo. Cada educador deve fazer o recorte mais adequado ao seu contexto.

Exemplos:

- Conceito de violência;

- Causas e conseqüências: conflitos familiares, o papel da mídia, os jogos de poder, a situação sócio-econômica do país, as diferenças sociais etc.

- Movimentos de ação e reação ( a população que se arma como solução de defesa e acaba por promover mais violência);

- Contextos em que ocorre a violência.

Propostas de estratégia:

a) Prepare a sala: coloque as cadeiras em círculo e providencie água, café e chá e, se possível, uma música ambiente tranqüila e flores.

b) Providencie os multimeios necessários: quadro-negro, giz, apagador, TV, vídeo ou computador com infocus , um painel forrado com papel kraft, canetas pilot de ponta grossa, tiras de cartolina em três cores diferentes, fita crepe, senha para a formação de grupos

c) Esteja presente na sala antes dos pais, para recebê-los pessoalmente e distribuir as senhas para a formação dos grupos. É importante que os membros da mesma família se distribuam em grupos diferentes.

d) Peça a cada pai que escreva (no quadro ou no painel) o que lhe vem à cabeça quando pensa em violência – com isto, os pais são colocados, de forma ativa e imediata, dentro do tema.

e) Divida-os em grupos, conforme o número de participantes. Os educadores presentes também devem se distribuir entre os grupos formados, com exceção da pessoa que estiver coordenando cada uma das fases.

Desenvolvimento:

1ª fase. Explique aos pais a tarefa: juntamente com os educadores, trocar idéias em relação à pergunta “O que os preocupa em relação à violência familiar, escolar e na sociedade?”

Em seguida, peça que façam uma síntese da discussão referente a cada um dos aspectos (familiar, escolar e sociedade) e escrevam, em uma ou duas frases, nas tiras de papel colorido (uma cor para cada aspecto).

Para finalizar, eles devem colar as tiras de cartolina no painel, que estará subdividido em três colunas (VIOLÊNCIA NA FAMÍLIA/VIOLÊNCIA NA ESCOLA/VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE).

Tempo de duração: aproximadamente 15 minutos.

2a fase. Apresentação de três fragmentos do vídeo “Árvore dos Sonhos”, com Kevin Kostner. O primeiro fragmento refere-se à briga de dois garotos no pátio e à
intervenção do pai de um dos dois para apartar a briga. O segundo trata da briga dos
pais desses dois meninos e da conseqüente agressão verbal e física, em função de
um incidente no trânsito. E o terceiro aborda uma agressão entre duas crianças (um
garoto e uma garota) e a surpreendente reação do pai do garoto agredido. Tempo
aproximado de duração: 15 minutos.

Observação: caso não se possa dispor deste filme, o mesmo trabalho pode ser
feito com outro filme sobre o tema, notícias de jornal sobre violência ou relatos
de casos baseados em episódios escolares ou familiares.

3a fase. Forme três grupos. Nesta nova composição, que poderá ser aleatória ou não (excetuando-se os componente de uma mesma família), os membros de cada equipe deverão escolher uma pessoa para fazer o registro da discussão e outra para fazer a apresentação da síntese (se possível, um dos pais). Inicialmente, trocarão impressões sobre os fragmentos do filme. Em seguida, discutirão as seguintes questões, que poderão ser apresentados num cartaz ou numa folha de papel a ser entregue ao coordenador de cada grupo:

-- O que achou?

-- Que sentimentos surgiram a partir das diferentes agressões?

-- Qual a opinião sobre a intervenção do pai no primeiro, no segundo e no terceiro episódio?

-- Qual é a relação entre as três cenas do filme e o tema da reunião?

-- O grupo concorda com a postura do pai nas três situações? Por quê? Em qual dos episódios um encaminhamento diferente por parte do pai poderia ter evitado o aumento da agressão?

É possível estabelecer relações entre as cenas vistas e as
preocupações levantadas pelos pais na primeira fase da reunião? O que os três
episódios nos ensinam quanto à violência na família, na escola e na sociedade?
Qual o papel dos pais no encaminhamento de intervenções junto a seus filhos e na
sociedade, que viabilizem a construção de uma relação sem violência?

Tempo aproximado de duração : 45 minutos a 1 hora.

4a fase. Os coordenadores de cada grupo deverão expor uma síntese da discussão. O responsável pela condução desta fase da reunião deverá ter o cuidado de fazer
intervenções que remetam, sempre, às preocupações expressas pelo pais no início
da reunião, incentivando os participantes a pensarem de que forma uma conduta e
um encaminhamento adequado, por parte dos pais e educadores, pode favorecer um
cotidiano sem violência. Tempo aproximado de duração: 10 minutos por grupo.
Total: 30 a 40 minutos, com as intervenções do coordenador desta fase.

Encerramento. Peça para os pais fazerem uma rápida avaliação do encontro, resumindo-o em uma palavra, que poderá ser registrada no quadro-negro pelo
coordenador. Agradeça pela presença e solicite sugestões de temas para um
próximo encontro.

Texto extraído do livro: Reunião de Pais: Sofrimento ou prazer?

Editora: Casa do Psicólogo

Autores:

Beate G. Althuon

Corinna H. Essle

Isa S. Stoeber

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

TRAVA LINGUA DO "P"

Poderosa "Píngua" Portuguesa


Somente com a nossa poderosa língua coisas como essa são possíveis...
"Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém,pouco praticou, pois Padre Pafúncio pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos,porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, pois pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam,permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precatar-se. Profundas privações passou Pedro Paulo.Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo...Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Passando pela principal praça parisiense, partindo para Portugal, pediu para pintar pequenos pássaros pretos. Pintou, prostrou perante políticos, populares, pobres, pedintes.
- Paris! Paris! - proferiu Pedro Paulo - parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu:
- Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
- Papai - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém preferindo,poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas.

Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando..."
Permitam-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar...

(autor desconhecido)

TRAVA LINGUAS

Maria-Mole é molenga, se não é molenga,
Não é Maria-Mole. É coisa malemolente,
Nem mala, nem mola, nem Maria, nem mole.
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Tinha tanta tia tantã.
Tinha tanta anta antiga.
Tinha tanta anta que era tia.
Tinha tanta tia que era anta.
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O sabiá não sabia.
Que o sábio sabia.
Que o sabiá não sabia assobiar.
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O doce perguntou pro doce
Qual é o doce mais doce
Que o doce de batata-doce.
O doce respondeu pro doce
Que o doce mais doce que
O doce de batata-doce
É o doce de doce de batata-doce.
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Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro,
O sapo batendo papo
E o papo soltando o vento.
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A lontra prendeu a
Tromba do monstro de pedra
E a prenda de prata
De Pedro, o pedreiro.
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Disseram que na minha rua
Tem paralelepípedo feito
De paralelogramos.
Seis paralelogramos
Tem um paralelepípedo.
Mil paralelepípedos
Tem uma paralelepípedovia.
Uma paralelepípedovia
Tem mil paralelogramos.
Então uma paralelepípedovia
É uma paralelogramolândia?
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Lalá, Lelé e Lili
E suas filhas,
Lalalá, Lelelé e Lilili
E suas netas
Lalelá, Lelalé e LeLali
E suas bisnetas
Lilelá, Lalilé e Lelali
E suas tataranetas
Laleli, Lilalé e Lelilá
cantavam em coro
LALALALALALALALÁ.
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A aranha arranha a rã.
A rã arranha a aranha.
Nem a aranha arranha a rã.
Nem a rã arranha a aranha.
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Não confunda
Ornitorrinco com
Otorrinolaringologista,
Ornitorrinco com ornitologista,
Ornitologista com
Otorrinolaringologista,
Porque ornitorrinco
É ornitorrinco,
Ornitologista é ornitologista
E otorrinolaringologista é
Otorrinolaringologista.
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Larga a tia, largatixa!
Lagartixa, larga a tia!
Só no dia que sua tia
Chamar largatixa
de lagartinha!
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Cinco bicas, cinco pipas, cinco bombas.
Tira da boca da bica, bota na boca da bomba.
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Bote a bota no bote e tire o pote do bote.
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Quem a paca cara compra, paca cara pagará.
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O peito do pé de Pedro é preto.
Quem disser que o peito do pé de Pedro é preto,
tem o peito do pé mais preto do que o peito do pé de Pedro.
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O rato roeu a roupa do rei do Roma.
Rainha raivosa rasgou o resto.
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Se cada um vai a casa de cada um
é porque cada um quer que cada um lá vá.
Porque se cada um não fosse a casa de cada um
é porque cada um não queria que cada um fôsse lá.
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Lá de trás de minha casa
Tem um pé de umbu butando
Umbu verde, umbu maduro,
Umbu seco, umbu secando.
do filme "Central do Brasil"
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Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos,
quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será.
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Três tigres tristes para três pratos de trigo.
Três pratos de trigo para três tigres tristes.
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Em um ninho de mafagafos haviam sete mafagafinhos;
quem amafagafar mais mafagafinhos, bom amagafanhador será.
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O tempo perguntou pro tempo
quanto tempo o tempo tem.
O tempo respondeu pro tempo
que o tempo tem tanto tempo
quanto tempo o tempo tem.
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Gato escondido com rabo de fora
tá mais escondido que rabo escondido
com gato de fora.
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Se o bispo de Constantinopla
a quisesse desconstantinoplatanilizar
não haveria desconstantinoplatanilizador
que a desconstantinoplatanilizaria
desconstantinoplatanilizadoramente.
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La vem o velho Felix com o fole velho nas costas.
Tanto fede o velho Felix, quanto o fole velho nas costas do velho Felix, fede
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Casa suja, chão sujo
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Se a liga me ligasse, eu também ligava a liga.
Mais a liga não me liga, eu também não ligo a liga
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Se o papa papasse papa
Se o papa papasse pão,
Se o papa tudo papasse
Seria um papa -papão
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Tres prato de trigo para tres tigres tristes!
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A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
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A mulher barbada tem barba boba babada e um barbado bobo todo babado!
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A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões
que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso...
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Atrás da porta torta tem uma porca morta.
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A naja egípcia gigante age e reage hoje, já.
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A babá boba bebeu o leite do bebê.
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A rua de paralelepípedo é toda paralelepipedada.
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Bagre branco, branco bagre.
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Bote a bota no bote e tire o pote do bote.
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Caixa de graxa grossa de graça.
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Cozinheiro cochichou que havia cozido chuchu chocho num tacho sujo.
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Chega de cheiro de cera suja.
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Devora Dor Doída, Distante Da Dor Desmedida, Daquilo Dista Dimensões, Do Devorador Disto!
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É preto o prato do pato preto.
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É muito socó para um socó só coçar.
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E a Rosa Rita Ramalho do rato a roer se ria !!!!
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Eu cantarolaria, ele cantarolaria, nós cantarolaríamos, eles cantarolariam.
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Eu congelo a água gelada com gelo que tem selo à prova d'água.
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Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
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Essa trava é uma trova prá te entravar. Entravar com uma trova é uma trava de lascar!
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Essa pessoa assobia, enquanto amassa e assa a massa da paçoca de amendoim.
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Fia, fio a fio , fino fio, frio a frio.
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Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia.
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Gato escondido com rabo de fora
tá mais escondido que rabo escondido com gato de fora.
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Luiza lustrava o lustre listrado; o lustre lustrado Luzia.
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Não sei se é fato ou se é fita,
Não sei se é fita ou fato.
O fato é que você me fita
E fita mesmo de fato.
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0 desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria
as cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas.
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O marteleiro acertou Marcelo com o martelo. Martelo, marteleiro, martelada, Marcelo, dor que não quero!
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O padre pouca capa tem, porque pouca capa compra.
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O que é que Cacá quer? Cacá quer caqui. Qual caqui que Cacá quer? Cacá quer qualquer caqui.
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O tatuador tatuado tatuou a tatua do tatu. Tatua tatuada enfezada, tatuou o tatu e o tatuador já tatuado!
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Pardal pardo, por que parlas? Parlo porque sempre parlei, porque sou pardal pardo, parlador del-rei.
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Para ouvir o tique-taque, Tique-taque, tique-taque, Depois que um tique toca E que se toca um taque.
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Pôr o rabo de barro num burro sem rabo.
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Rebola reboladeira, menina reboladora. Rebolando é que se rebola, cuidado para não pegar o "amigo" do ébola!
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Sabia que a mãe do sabiá não sabia que o sabiá sabia assobiar?
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Se a liga me ligasse, eu ligava a liga, mas como a liga não me liga, eu não ligo a liga.
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Língua custosa eu sei falar água cheira chitangua tanguarita oratangua.

MAIS PARLENDAS...


Era uma vez, três
dois piratas
e um francês
puxou a espada

Os piratas
se arrepiaram
pensa que matou?
vou lhe contar o que se passou:
era uma vez, três.
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jacaré passeando na lagoa
viu um peixinho
abriu a boquinha e
nhoct,nhoct,nhoct.
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Um homenzinho torto
já num caminho torto
achou um dinheiro torto
em cima de um pau torto
comprou um gato torto
que achou um rato torto
e viveram todos juntos
numa casa torta.
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Sou pequenininho do tamanho
de um botão
carrego papai no bolso
e mamãe no coração.
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Tum tum
quem é?
sou eu
pode entrar
olá, olá
smac,smac

QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA....

PARLENDA

Um homem bateu em minha porta
e eu abri
senhores e senhoras
dá uma voltinha
senhores e senhoras
pulem de um pé só
senhores e senhoras
põe a mão no chão
e vai... pro olho... da rua!

Esta é a igrejinha
esta é a sua torrinha
abro a porta, não há ninguém
é dia de semana, oh meu bem

Esta é a igrejinha
esta é a sua torrinha
abro a porta, há muita gente
é domingo, estou contente.