sexta-feira, 27 de março de 2009

O perfil do aluno adolescente


Jovens que fazem a diferença


Os jovens que são determinados, criativos e empreendedores sobreviverão no sistema competitivo. Os que não tem metas nem ousadia para materializar seus projetos poderão viver à sombra dos pais e engrossar a massa de desempregados. Jovens desqualificados intelectualmente prejudicam o futuro de uma nação.
Precisamos qualificar nossos alunos. Eles devem sentir-se importantes na escola, precisam ser treinados a ser líderes, precisam aprender a fazer escolhas. Assim aprenderão uma dura lição: toda escolha implica perdas e não apenas ganhos.
De modo geral os jovens detestam rotina, e por isso, reclamam que “não têm nada para fazer”. Eles têm muitos a fazer, mas a rotina exaspera a ansiedade. Se os engajarmos em projetos sociais, suas vidas darão uma guinada. A emoção deles será estruturada, o pensamento, aquietado, e de quebra aprenderão a importância de servir. Como poderão subir no pódio se desprezam o treinamento? Como brilharão na sociedade se não tem conexão com ela? Considerar nossos alunos com apenas receptora de informações é uma afronta à inteligência deles.
Precisamos formar jovens que façam que façam a diferença no mundo, que proponham mudanças, que resgatem seu sentido existencial e o sentido das coisas. Uma das causas que levam milhões de jovens a usar drogas, a ter depressão, a ser alienados e até pensar em suicídio é que eles não têm sentido de vida, nem engajamento social.
O compromisso social deve ser a grande meta da educação. Sem ele, o individualismo, o egoísmo e o controle de uns sobre os outros crescerão.
Participar de campanhas de prevenção Contra a AIDS, drogas, violência, combate à fome pode contribuir para que os jovens sejam saudáveis psíquica e socialmente.
Segundo pesquisa realizada pelo psiquiatra, cientista e autor Augusto Cury com cerca de mil educadores sobre a opinião deles relativa a qualidade de vida dos jovens, os resultados foram espantosos. Eles consideram que 94% dos jovens estão agressivos e 6% tranqüilos; 95% estão alienados e 4% se preocupam com seu futuro. Para onde caminha a educação.
“ A educação não precisa de reformar, mas de uma transformação. A educação do futuro precisa formar pensadores, empreendedores, sonhadores, líderes não apenas do mundo em que estamos, mas do mundo que somos.


Trabalho com adolescentes



“ Quando melhor for a qualidade da educação, menos importante será o papel da psiquiatria no terceiro milênio”.
Apresentaremos aqui dez ferramentas ou técnicas psicopedagógicas que podem ser aplicadas pelos professores. Essas técnicas envolverão mudanças no ambiente social e psíquico dos alunos e dos professores. A aplicação dessas técnicas na escola depende do material humano: do treinamento dos professores e da mudança da cultura educacional.
Elas objetivam a educação da emoção, a educação da auto-estima, o desenvolvimento da solidariedade, da tolerância, da segurança, do raciocínio esquemático, da capacidade de gerenciar os pensamentos nos focos de tensão, da habilidade de trabalhar perdas e frustrações. Enfim, formar pensadores.

1 – “Música Ambiente em Sala de Aula”
Objetivos desta técnica: desacelerar o pensamento, aliviar a ansiedade, melhorar a concentração, desenvolver o prazer de aprender, educar a emoção.

2 – “Sentar em círculo ou em U”
Objetivos desta técnica: desenvolver a segurança, promover a educação participativa, melhorar a concentração, diminuir conflitos em sala de aula, diminuir conversas paralelas.

3 – “Exposição Interrogada: a arte da interrogação”
Objetivos desta técnica: reacender a motivação, desenvolver o questionamento, enriquecer a interpretação de textos e enunciados, abrir as janelas da inteligência.

4 – “Exposição Dialogada: a arte da pergunta”
Objetivos desta técnica: desenvolver a consciência crítica, promover o debate de idéias, estimular a educação participativa, superar a insegurança, debelar a timidez, melhorar a concentração.

5 – “Ser Contador de Histórias”
Objetivos desta técnica: desenvolver criatividade, educar a emoção, estimular a sabedoria, expandir a capacidade de solução em situações de tensão, enriquecer a socialização.

6 – “Humanizar o Conhecimento”
Objetivos desta técnica: estimular a ousadia, promover a perspicácia a criatividade, incentivar a sabedoria, expandir a capacidade crítica, formar pensadores.

7 – “Humanizar o Professor: cruzar sua história”
Objetivos desta técnica: desenvolver a socialização, estimular a afetividade, construir ponte produtiva nas relações sociais, estimular a sabedoria, superar conflitos, valorizar o “ser”.

8 – “Educar a Auto-Estima: elogiar antes de criticar”
Objetivos desta técnica: educar a emoção e a auto-estima, vacinar contra a discriminação, promover a solidariedade, resolver conflitos em sala de aula, filtrar estímulos estressantes, trabalhar perdas e frustrações.

9 – “Gerenciar os Pensamentos e as Emoções”
Objetivos desta técnica: resgatar a liderança do eu, prevenir conflitos, proteger os solos da memória, promover a segurança, desenvolver espírito empreendedor, proteger a emoção nos focos de tensão.

10 – “Participar de Projetos Sociais”
Objetivos desta técnica: desenvolver a responsabilidade social, promover a cidadania, cultivar a solidariedade, expandir a capacidade de trabalhar em equipe, trabalhar os temas transversais: a educação para a saúde, para a paz, para os direitos humanos.









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